Dinheiro: a verdadeira história de uma coisa inventada - uma resenha do livro
Introdução
O dinheiro é uma das invenções mais importantes da história da humanidade. Ele nos permite trocar bens e serviços, armazenar riqueza, medir valor e coordenar a atividade econômica. Mas o que é dinheiro, exatamente? De onde veio e como se tornou o que é hoje?
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Em seu livro Dinheiro: a verdadeira história de uma coisa inventada, Jacob Goldstein oferece uma visão bem pesquisada, divertida e um tanto irreverente da história e do significado do dinheiro. Ele argumenta que o dinheiro é uma ficção útil que evoluiu ao longo do tempo para atender às necessidades de mudança da humanidade. Ele mostra como o dinheiro é uma construção social que moldou as sociedades por milhares de anos, desde o surgimento das moedas na Grécia antiga até o primeiro mercado de ações em Amsterdã e o surgimento do sistema bancário paralelo no século XXI.
Goldstein é co-apresentador do popular podcast da NPR Planeta Dinheiro, onde aborda temas relacionados a economia, finanças, negócios e cultura. Ele tem um talento especial para tornar conceitos complexos acessíveis e envolventes para um público amplo. Ele usa suas habilidades jornalísticas e sua curiosidade pessoal para contar histórias que iluminam o papel do dinheiro em nossas vidas.
As Origens e Evolução do Dinheiro
Um dos principais temas do livro é como o dinheiro evoluiu ao longo do tempo para atender a diferentes necessidades e demandas. Goldstein traça as origens do dinheiro até a antiga prática de escambo, onde as pessoas trocavam bens e serviços diretamente umas com as outras. Ele explica como esse sistema era ineficiente e limitado pelo problema da "dupla coincidência de desejos" - encontrar alguém que tivesse o que você queria e quisesse o que você tinha.
Para superar esse problema, as pessoas começaram a usar moedas de commodities - itens que tinham valor ou utilidade intrínseca, como sal, conchas, gado ou ouro. Esses itens serviam como meio de troca, unidade de conta e reserva de valor.No entanto, eles também tinham desvantagens, como serem volumosos, perecíveis ou difíceis de dividir.
O avanço veio quando o papel-moeda foi inventado na China por volta do século 10 dC. O papel-moeda era apoiado apenas pela autoridade do governo ou do banco central e podia ser emitido em grandes quantidades. O papel-moeda era conveniente, portátil e divisível, mas também exigia confiança e confiança no emissor. O papel-moeda se espalhou para o Ocidente por meio do comércio e da exploração e acabou se tornando a forma dominante de dinheiro no mundo.
No entanto, o papel-moeda teve seus desafios. Goldstein descreve como o papel-moeda estava frequentemente sujeito à inflação, falsificação ou manipulação por governos ou bancos. Ele também explica como o papel-moeda se tornou mais abstrato e digital na era moderna, com o advento dos cartões de crédito, transferências eletrônicas e pagamentos online. Ele mostra como o dinheiro hoje é principalmente uma série de números em computadores, representando promessas e obrigações entre pessoas e instituições.
Os pensadores marginais e líderes mundiais que reinventaram o dinheiro
Outro tema do livro é como o dinheiro foi reinventado por vários pensadores e líderes ao longo da história. Goldstein nos apresenta alguns dos personagens mais influentes e excêntricos que mudaram a natureza e o papel do dinheiro, como:
Kublai Khan, o imperador mongol que emitiu papel-moeda apoiado por nada além de sua palavra.
John Law, o aventureiro escocês que criou um esquema de papel-moeda na França que levou a um boom e a uma quebra espetaculares.
Os cypherpunks, o grupo de programadores de computador que inventaram criptomoedas como Bitcoin e Ethereum.
Goldstein explica como esses inovadores tinham visões e motivações diferentes para criar novas formas de dinheiro. Ele também examina como suas ideias tiveram consequências positivas e negativas para a sociedade, como permitir comércio, crescimento, inovação ou democracia, mas também causar inflação, instabilidade, fraude ou desigualdade.Ele também analisa como suas inovações moldaram o atual sistema monetário, baseado em uma mistura de moeda fiduciária, banco central e forças de mercado.
Os aspectos sociais e psicológicos do dinheiro
Um terceiro tema do livro é como o dinheiro é um fenômeno social e psicológico que afeta nosso comportamento, emoções e valores. Goldstein argumenta que o dinheiro é uma ficção compartilhada que depende de confiança e crença. Ele ilustra esse ponto com exemplos como:
Os ilhéus Yap, que usavam discos de pedra gigantes como dinheiro sem movê-los.
Os zimbabuanos, que experimentaram uma hiperinflação que tornou sua moeda sem valor.
Os usuários do Venmo, que usam um aplicativo de mídia social para enviar e receber dinheiro entre amigos.
Goldstein também explora como o dinheiro influencia nossas decisões, ações e sentimentos. Ele aborda temas como:
Como o dinheiro pode nos deixar felizes ou infelizes, dependendo de como o ganhamos, gastamos ou compartilhamos.
Como o dinheiro pode afetar nossos julgamentos morais, altruísmo, cooperação ou trapaça.
Como o dinheiro pode criar oportunidades e desafios para indivíduos e comunidades.
O futuro do dinheiro
O tema final do livro é como o dinheiro está em constante evolução para atender a novas necessidades e demandas. Goldstein analisa algumas das últimas tendências e desenvolvimentos que estão transformando o dinheiro no século 21, como:
Novas tecnologias como criptomoedas e carteiras digitais que oferecem transações mais rápidas, baratas e seguras.
Novas experiências como renda básica universal e taxas de juros negativas que visam resolver problemas sociais e econômicos.
Novos desafios como ataques cibernéticos, mudanças climáticas e pandemias que representam riscos para a estabilidade e sustentabilidade do sistema monetário.
Goldstein conclui que o dinheiro continuará a influenciar o mundo de maneiras profundas. Ele sugere que devemos conhecer a história e o significado do dinheiro e estar abertos a novas possibilidades e perspectivas.Ele também nos encoraja a pensar criticamente sobre o papel do dinheiro em nossas vidas e como podemos usá-lo para o bem.
Conclusão
Dinheiro: a verdadeira história de uma coisa inventada é um livro cativante e esclarecedor que conta a história de uma das maiores invenções da humanidade. Abrange uma ampla gama de tópicos relacionados à história e ao significado do dinheiro, desde as origens e evolução do dinheiro até os pensadores marginais e líderes mundiais que reinventaram o dinheiro, os aspectos sociais e psicológicos do dinheiro e o futuro do dinheiro. Ele é escrito em um estilo coloquial que envolve o leitor e facilita a compreensão de conceitos complexos. Também é cheio de anedotas, exemplos e insights que tornam o livro agradável e informativo. É um livro que vai fazer você pensar diferente sobre o dinheiro e seu papel em nossas vidas.
perguntas frequentes
Aqui estão algumas perguntas frequentes sobre o livro e o tema do dinheiro:
Onde posso baixar a versão em PDF do livro?
Você pode baixar a versão em PDF do livro neste link: [Money: The True Story of a Made-Up Thing PDF Download]. Você precisará de um leitor de PDF para abrir o arquivo.
Quais são alguns outros livros ou recursos que posso ler para aprender mais sobre dinheiro?
Alguns outros livros ou recursos que você pode ler para aprender mais sobre dinheiro são:
A Ascensão do Dinheiro: Uma História Financeira do Mundo por Niall Ferguson
O Padrão Bitcoin: A Alternativa Descentralizada ao Banco Central por Saifedean Ammous
A psicologia do dinheiro: lições atemporais sobre riqueza, ganância e felicidade por Morgan Housel
Planeta Dinheiro, um podcast da NPR que aborda tópicos relacionados a economia, finanças, negócios e cultura
Khan Academy, uma plataforma de aprendizado online que oferece cursos e vídeos sobre diversos assuntos, incluindo dinheiro e serviços bancários
Quais são alguns dos benefícios e desvantagens de usar criptomoedas como forma de dinheiro?
Algumas das vantagens e desvantagens de usar criptomoedas como forma de dinheiro são:
Benefícios: As criptomoedas são descentralizadas, o que significa que não são controladas por nenhuma autoridade ou intermediário central. Eles também são rápidos, baratos e seguros, o que significa que podem facilitar transações entre fronteiras e redes. Eles também são transparentes, o que significa que podem fornecer um registro de transações e saldos em um livro público.
Desvantagens: As criptomoedas são voláteis, o que significa que podem flutuar em valor de forma significativa e imprevisível. Eles também são arriscados, o que significa que podem estar sujeitos a hackers, roubos ou perdas. Eles também não são regulamentados, o que significa que podem enfrentar desafios ou restrições legais ou regulatórias em alguns países ou jurisdições.
Como posso melhorar minha alfabetização financeira e administrar melhor meu dinheiro?
Algumas dicas e estratégias para melhorar sua alfabetização financeira e administrar melhor seu dinheiro são:
Eduque-se: leia livros, artigos, blogs, podcasts ou vídeos que ensinam sobre dinheiro e finanças. Aprenda os conceitos básicos de orçamento, poupança, investimento, dívidas, impostos, aposentadoria, etc.
Estabeleça metas: defina suas metas financeiras de curto e longo prazo e planeje como alcançá-las. Acompanhe seu progresso e ajuste seu plano conforme necessário.
Gaste com sabedoria: viva dentro de suas possibilidades e evite gastos desnecessários ou impulsivos. Compare preços e procure descontos ou promoções. Use dinheiro ou cartões de débito em vez de cartões de crédito.
Economize regularmente: reserve uma parte de sua renda para economizar todos os meses. Crie um fundo de emergência para despesas inesperadas. Invista suas economias em um portfólio diversificado que corresponda à sua tolerância ao risco e horizonte de tempo.
Empreste com responsabilidade: use o crédito somente quando necessário e para fins produtivos. Pague suas contas em dia e integralmente. Evite dívidas ou taxas com juros altos. Verifique sua pontuação de crédito e informe regularmente.
Como posso usar o dinheiro para o bem?
Algumas maneiras de usar o dinheiro para o bem são:
Doe: Doe parte do seu dinheiro para causas ou organizações com as quais você se preocupa ou apoia. Você também pode oferecer seu tempo ou habilidades para ajudá-los.
Emprestar: Empreste parte do seu dinheiro para pessoas ou empresas que precisam dele para fins produtivos. Você pode usar plataformas como Kiva ou Lending Club para se conectar com mutuários em todo o mundo.
Gastar: Gaste parte do seu dinheiro em produtos ou serviços que tenham um impacto social ou ambiental positivo. Você pode usar plataformas como Ethical Consumer ou Good On You para encontrar marcas ou negócios éticos.
Invista: invista parte do seu dinheiro em empresas ou fundos alinhados com seus valores ou objetivos. Você pode usar plataformas como Betterment ou Wealthsimple para encontrar opções de investimento socialmente responsáveis.
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